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Edward A. Alpers é Professor Investigador do Departamento de História da UCLA. Estudou História de África no Colégio de Harvard e doutorou-se, em 1966, na Escola de Estudos Orientais e Africanos, Universidade de Londres. Antes de ingressar na UCLA, em 1968, ensinou durante dois anos na Universidade de Dar es Salaam; em 1980, ensinou na Universidade Nacional da Somália como Fulbright Senior Scholar. Foi Presidente da Associação de Estudos Africanos (EUA) (1994) e Presidente do seu Comité para o Programa Nacional (2001). A sua investigação e as suas publicações centram-se no comércio internacional na África Oriental durante o século XIX, com uma atenção especial ao mundo mais amplo do Oceano Índico ocidental. As suas principais publicações incluem Ivory and Slaves in East Central Africa (1975); East Africa and the Indian Ocean (2009); e The Indian Ocean in World History (2014).
Maria da Conceição Neto, historiadora angolana, é professora de História de Angola desde 1989, lecionando atualmente na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (Luanda). Foi investigadora no Arquivo Nacional de Angola. Doutorou-se na SOAS (Universidade de Londres, 2012) com o título: In Town and Out of Town: A Social History of Huambo (Angola) 1902-1961. Foi consultora do Projeto da Associação Tchiweka de Documentação "Angola – nos Trilhos da Independência" (2010-2015) do qual resultou um vasto arquivo audiovisual e o documentário "Independência". Investigadora convidada no CEAN (Bordéus 1999) e na EHESS (Paris, 2009), é investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e membro do Conselho Científico do Projeto CROME (CES, Universidade de Coimbra). Entre as suas publicações mais recentes sublinhem-se “The Colonial State and Its Non-Citizens: “Native Courts” and Judicial Duality in Angola”, Portuguese Studies Review (2017) and “De Escravos a ‘Serviçais’, de ‘Serviçais’ a ‘Contratados’: Omissões, Perceções e Equívocos na História do Trabalho Africano na Angola Colonial”, Caderno de Estudos de Africanos (2017).
Ramon Sarró (PhD 1999; Habilitação 2010), Professor de Antropologia na Universidade de Oxford. Autor de The Politics of Religious Change on the Upper Guinea Coast (2009) e co-editor, com R. Blanes e M. Balkenhol, de Atlantic Perspectives (2020). Dirigiu o programa da UE "Recognizing Christianity" (2007-10), e participou no programa da UE "Currents of Faith, Places of Memory" (2013-16). Atualmente, dirige o projeto “Mangroves and Aluminium” (2018-19). Participou na revitalização do Museu Etnográfico de Bissau (A. Mendes, R. Sarró e A. Temudo, O Museu Nacional Etnográfico da Guiné-Bissau: Imagens para uma História, 2019). Sarró e Marina P. Temudo (Instituto Superior de Agronomia, Lisboa) são os investigadores do filme Chasing Shadows: The Revitalization of a Prophetic Movement in Guinea Bissau (dir. R. Canals, 2019). Tem-se interessado pelas diásporas religiosas atlânticas. Prepara uma monografia sobre a invenção dum alfabeto profético Kongo.
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